Nolito - Tu estás bem?
Ana - Sim estou, não te preocupes.
Nolito - Porque é que uma rapariga tão bonita com tu está a chorar? Podes falar comigo.
Ana - Nunca irás perceber são coisa do passado, dum passado bem recente.
Nolito - Era por causa daquele rapaz e daquela rapariga que saíram daqui?
Ana - Era, mas não quero falar disso.
Nolito - Falar faz bem.
Ana - Pois eu sei que faz mas não te quero incomodar.
Nolito - Tu não incomodas.
Ana - Pois mas eu tenho coisas a tratar, até já.
O Nolito mal ouviu aquela resposta da Ana agarrou-lhe imediatamente o braço mas sem fazer muita força porque sabia que ela estava fragilizada com o que se tinha passado.
Nolito - Não vás já embora.
Ana - Porquê?
Nolito - Porque quero ouvir o que se passou?
Ana - Simplesmente a minha melhor amiga traiu a minha amizade e namora com o meu ex-namorado, é só isso.
Nolito - Pois eu sei o que isso é.
Ana - Como é que sabes?
Nolito - Coisas que se passaram quando eu estava em Espanha.
Ana - Pois, já me disseram que tu não falavas disso com ninguém.
Nolito - Pois e ouviste muito bem. Eu amava-a muito, até demais do que devia.
Ana - Desculpa teres falado nisso.
Caiu uma lágrima do olho de Ana e o Nolito rapidamente a limpou com o seu polegar.
Nolito - Não vale a pena chorares por aquele míudo. Anda cá.
O Nolito abriu os braços e abraçou-a com toda a força e ela fez o mesmo. Estiveram ali abraçados algum tempo até que o Rúben aparece.
Rúben - Eih pessoal desculpem, não queria interromper!
Nolito - Rúben não interrompes nada, ela estava-se a sentir mal.
Rúben - Pois, já calculava. Vi o Rafael junto da Catarina.
Nolito - É assim que eles se chamam?
Ana - Importam-se de não falar como se eu não estivesse aqui?
Nolito e Rúben - Desculpa.
Ana - Está bem meninos. Vamos?
Rúben - Vai indo que nós já vamos.
Ana - Tu lá sabes.
A Ana foi-se dirigindo para a festa que se estava a dar ao pé da piscina enquanto que o Rúben ficou a falar com o Nolito.
Rúben - E então puto?
Nolito - Então o que?
Rúben - A míuda.
Nolito - Rúben não te ponhas a imaginar coisas!
Rúben - Eu não estou a imaginar nada, simplesmente quero saber o que achas dela.
Nolito - É uma rapariga muito bonita, elegante e sincera.
Rúben - Ai é sim!
Nolito - Vamos?
Rúben - Vamos pois.
O resto da festa correu dentro das normalidades com várias brincadeiras do Luisão e do resto do plantel. O Nolito e a Ana trocaram umas duzias de olhares indiscretos durante o resto da festa, mas algo perturbava a Ana, e essa perturbação tinha o nome de Catarina, tinha de tirá-la de casa dela o mais rápido possivel. Iría ser insuportável para a Ana ter de olhar para ela a todo o momento e resolveu aquilo naquele momento.
Ana - Catarina podemos falar?
Catarina - Sim diz.
Ana - A sós.
Catarina - Diz.
Ana - Quero que tires as coisas da minha casa até amanhã à tarde?
Catarina - Desculpa?! Tu não podes fazer isso!
Ana - Quem te disse que não posso? A casa é minha e eu faço o que eu bem quiser e me apetecer dentro de minha casa.
Catarina - Não és só tu a tomar essa decisão!
Ana - Eu sei que não mas a Ana Isabel está de acordo comigo em por-te fora de nossa casa, por isso amanhã no fim das aulas não quero ver as tuas coisas lá!
Catarina - Está bem.
Aquela conversa tinha acabado ali, não havia mais nada a dizer entre elas. A festa tinha acabado e a Ana esqueceu-se das horas e a Ana Isabel já tinha ido para casa e não sabia com quem ir.
Nolito - Se quiseres eu dou-te boleia.
Ana - Não é preciso, eu chamo um táxi.
Nolito - Não é preciso chamar um táxi eu levo-te a casa.
Ana - Já vi que não vale a pena teimar contigo.
A viagem da casa do Filipe até à casa da Ana foi toda feita em silêncio pelas duas partes, nem um nem outro sabiam o que dizer.
Nolito - Estás entregue.
Ana - Obrigado.
Nolito - Não é preciso agradecer. E já agora dás-me o teu número? Não levas a mal.
Ana - Não levo nada a mal, empresta-me o teu telemóvel para eu guardar aí o meu número.
O Nolito deu-lhe o telemóvel para as mãos e ela guardou-lhe lá o número dela.
Nolito - Podes-me dizer o teu segundo nome?
Ana - Alexandra, mas podes-me chamar de Chana.
Nolito - Na boa, até amanhã, depois mando mensagem.
Ana - Até amanhã.
A Ana entrou em casa e fechou a porta devagar para não acordar ninguém. Ela não tinha forças para subir as escadas e deitou-se no sofá e lá adormeceu.
Aqui fica mais um capitulo espero que gostem :)
Espero também pelo vosso feedback pois é-me essencial.
Desculpem a demora de postar o capitulo, mas tenho
andado um bocado ocupada, mas vou tenta postar
o mais rápido possível :)
Beijinhos
Chana'Silva
Oieeeeeeeee :)
ResponderEliminarAdoreiiii *_*
Beijinhos*
óh *.* tão querido o Nolito :DD
ResponderEliminarAdoreii, quero já o proximo.
Beijinhos*
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